quinta-feira, setembro 04, 2008

Paranauê, paranauê, paraná...

Por mais atípica que seja minha vida, incrivelmente a cada novo dia eu consigo me superar.


Minha quinta-feira começou por volta das 8:00 (culpa de uma(s) ou outra(s) rodadas de DotA da noite anterior).
Acordar atrasado e correr para o "trabalho" já não é tão novidade assim pra mim, isso é particularmente bom porque se adiquire experiência, dependendo da situação sou capaz de arrumar em segundos, mas se eu soubesse o que viria pela frente, talvez tivesse descansado um pouco mais para me preparar...
Depois de cochilar (sim porque outra vantagem de se atrasar, é que você pode ir sentado, já que os ônibus estão vazios) no Expresso Terminal das bandeiras - Praça da Bíblia (vulgo Zero Vinte e Oito) cheguei até a Praça Universitária, e me dirigi até a instutição a qual eu ultimamente tenho "investido minha criatividade", a Pro-Reitoria de Pesquisa da UCG.
E por lá fiquei até próximas das 12:00, assim que me despedi de meus camaradas colegas, fiz o percurso que sempre faço, descer (que em bom Goianês significa percorrer a rua independentemente se ela sobe ou de fato desce) a a rua 10 até a grande cabeça da Santa e de lá pegar o próximo passa raiva coletivo.
E qual não é minha surpresa quando no meio do caminho, atravessa a minha frente uma criatura que era um tipo de Mestre Bimba depois da guerra, e diga-se de passagem "levemente" embriago.

imagem meramente ilustrtiva =)




Numa atitude desafiadora ele cospe no chão, é o chamado para o duelo, só que nesse tipo de luta não é dado o direito a recusa, e antes que me desse conta já está encuralado contra parede, em meio a um balé hipnótico (que mais tarde lembrei se chamar "Ginga") o Octagenário desvia minha atenção enquanto estuda meus movimentos. Escolhido o melhor momento disfere o golpe, um "rabo-de-arraia", que só não o é certeiro por que esse que vos escreve é um grande fã da produção cinematográfica chinesa, (um transeunte desatento acharia que foi pura sorte ou reflexo mas não! não, essa foi a mais pura técnica Shaolim de esquiva).
O pobre velhote que agora assustado por tomar conhecimento real de seu adversário, murmura algo em um dialeto írreconhecivel, é prontamente por mim respondido (agora embuído de um sentimento Espartano) com um "Tá doido é?!" mas que pelo calor do momento soou como o rugido de um leão.
Sabendo da sua condição desfavoravel e agora humilhado, ele que de agora em diante será conhecido como o "Velho Capoeira", some em meio a multidão de curiosos, deixando pra trás apenas a história do embate. Todos me olham como se olha a um herói, ensaio um asceno que não é correpondido, e em dois segundos estão todos de volta em seus afazeres, por um instante me questiono se tudo não passou de uma alucinação, provocada pelo sol quente, mas os resíduos salivares do "Velho Capoeira" marcando o local da luta, me convencem que não.
Sigo meu caminho rumo ao "pôr-do-sol" ao som da distante batida de um berimbau.
Agora com a certeza de que nunca mais serei o mesmo...

4 comentários:

Rodrigo Melo disse...

Agora percebo que não sou só eu que atraio esse tipo de fatalidade, acontece com meus próximos também.

Anônimo disse...

Sempre me acontecem fatalidades do tipo também. Um dia desses, indo trabalhar, um moço me parou na rua e pediu para que eu olhasse um papel e falasse o que estava escrito nele. Era algo do tipo "Calça vermelha, cabelo preto". Devolvi o papel, e ele foi embora!

Fiquei sem entender nada :S

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